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Caracterização de uma relação D/s

Uma relação de Dominador e de Submisso é muitas vezes tida com uma relação D/s, e caracteriza-se como sendo uma relação em que o Dominador tem um determinado tipo de poder sob o seu submisso!

 

A realidade sobre uma relação D/s:

  • Uma relação de D/s – é uma relação em que o Dominador controla a dar física e psicológica que inflige ao seu submisso, tendo sempre em conta todas necessidade físicas e emocionais do mesmo;
  • O Dominador – irá receber do seu submisso confiança total, pois este irá depositar nas “suas mãos” a sua vida, o seu coração e a sua alma, basicamente este poderá fazer o que bem entender com o seu submisso, seguindo sempre os limites delineados como é óbvio!
  • O submisso – é alguém tem uma personalidade que gosta de ser dominada, que não tem medo de dor e que ao contrário de muitas pessoas, adora que lhe inflijam dor pois só assim conseguirá obter prazer e por vezes, satisfaçam sexual!
  • Numa relação D/s há que perceber que ninguém é rebaixado ou maltratado (literalmente), o Dominador deverá de cuidar, melhorar o seu submisso, fazer dele/a uma pessoa melhor e uma personalidade bem mais activa. Como tal ambos devem de se ver como a metade de cada um, pois um a realidade é que um não consegue existir e sentir-se realizado sem o outro.
  • Nunca devemos de confundir uma relação D/s como algo que ultrapassa todos os limites e que há faltas de respeito, pois não é nada disso que se pratica neste tipo de relações; O respeito está na ordem do dia e nada acontece sem que antes seja previamente discutido e falado, os limites estão mais do que falados e traçados e não há ninguém que os queira ultrapassar! O bem estar físico e psicológico de ambos é extremamente importante!

Dicionário de castigos conhecidos de BDSM

São vários os castigos que podemos dar aos submissos/ escravos sexuais, mas nem toda a gente conhece maior parte dos castigos que há pelo mundo do bondage! O mais normal dentro do mundo do BDSM é que o mestre encontre razões para castigar o submisso, a intenção dos castigos é mesmo corrigir o que o submisso/a está a fazer de errado. A intenção de castigar o submisso/a é para que ele/a não goste do que está a fazer.

Dicionário de Castigos:

  • Tarefas que irá fazer – o dicionário de castigos dar-lhe-á uma ideia de castigos que o submisso/a não quer mesmo fazer, não será para que este tenha prazer ao executá-los, por isso, limpar o fogão com uma escova de dentes, limpar as janelas e as persianas, limpar e aspirar o carro; Poderá ter a certeza que são uma excelente forma de castigar o seu escravo/a.
  • Dormir no chão – Ninguém gosta de dormir no chão; É uma excelente forma de castigar o submisso se este se tiver tornado demasiado brando na sua maneira de ser. Esta será a melhor forma de castigar.
  • Ficar de pé num canto – Este deve de ser um dos castigos mais velhos usados em todas as relações, não só no BDSM como no Bondage. Enquanto crianças seria normal sermos mandados para um canto e ficar lá de pé ou sentados a pensar na nossa vida e no que tínhamos feito de errado.
  • Escrever sobre um determinado assunto – Este é um dos melhores castigos para o submisso quando o Dominador quer que este pense e reflicta sobre um determinado assunto, melhor ainda será para também pesquisar e manter-se informado sobre algo. Este tipo de punição não deverá de ser aplicado várias vezes pois o Dominador quer que tenha uma conotação negativa e não se torne em algo positivo.
  • Pintar as unhas dos pés e das mãos – Até poderá parecer um castigo mais brando, mas o Dominador poderá fazê-lo para que o submisso pareça um “palhaço” como por exemplo usar uma unha de cada cor, e pior ainda ter que sair à rua, a repreensão será excelente.
  • Dar banho ao Mestre – Preparar um banho de sais, lavá-lo e fazê-lo atingir um orgasmo, esse será o castigo do escravo, mas para piorar a situação este terá que tomar banho depois na água suja do Mestre e de água fria. Caso o submisso/a tenha feito um bom trabalho, poderá apenas ter a recompensa de ser passar por água quente durante um minuto e nada mais do que isso!
  • Sexo mas pouco – Se o comportamento do submisso não foi o mais correcto, deverá castiga-lo, ele terá que se masturbar e ejacular para cima do Mestre (o local de ejaculação será à escolha do mesmo), eu sei que não parece ser um castigo, mas no final ele terá que lamber tudo!
  • Ajoelhar-se numa superfície dura – Este é um dos castigos mais clássicos, enquanto o submisso/a está ajoelhado irá sentir desconforto físico e ao mesmo tempo terá que pensar no que fez de mal. Há que ter em conta, que se tiver muito tempo ajoelhado poderá causar lesões nervosas, por isso, a cada 20 minutos o submisso deverá de ter autorização para uma pausa de pelo menos 5 minutos. O Mestre terá ainda que ter em conta a condição física do seu submisso, se não for possível o ajoelhamento então terá que arranjar outra forma de o castigar.
  • Ajoelhar numa superfície dura e em cima de arroz cru – Este tipo de castigos deverá de ser aplicado apenas quando a infracção cometida tenha sido mesmo grave. A punição deverá de ser aplicada tal como acima descrita, mas para que a pena seja ainda mais severa, obrigue o submisso/a a apanhar o arroz e a limpar o chão com uma escova de dentes. Tenha cuidado com a saúde do seu submisso, o arroz poderá deixar marcas permanentes na pele caso permaneça demasiado tempo em cima deste, o Dominador deverá de experimentar a pena antes de o submisso a cumprir, para saber que tipo de dor será experienciado pelo escravo.
  • Uso de Cubos de Gelo – Uma reprimenda diferente, insira um cubo de gelo no ânus ou na vagina do submisso/a, mas terá que fazê-lo durante curtos períodos de tempo pois o gelo poderá causar lesões e queimaduras quando exposto durante demasiado tempo!
  • Dar um banho de água fria – Antes de mais, esta é uma punição que o Dominador deverá de experimentar antes de por em prática. Um banho de água fria poderá colocar as ideias do submisso/a em perspectiva. Atenção ao uso de água fria, a temperatura terá que variar mediante a época do ano, e claro que não poderá prolongar a punição mais do que cinco minutos. Será ainda de lembrar, que o submisso/a poderá ficar com as ideias no lugar assim que água fria lhe tocar, poderá apenas durar 30 segundos, não exagere.
  • Plug Anal – Este tipo de castigos até poderá parecer uma brincadeira, pois o submisso/a terá prazer, mas é ai que está a pena a ser cumprida. Insira o plug anal do ânus do escravo sexual e obrigue-o a fazer as tarefas domésticas, este não poderá parar para sentir prazer, só o fará depois de lhe dar permissão. Nota: Coloque a vibração no máximo!
  • Restrição ao computador, televisão e telemóvel – Mais um dos castigos que eram aplicados quando eramos crianças, e devo de dizer que pelo menos em mim tinham efeito. O submisso/a poderá ser punido na totalidade, ou seja, não poderá mexer em nenhum dos aparelhos ou então só os poderá utilizar durante 15 minutos por dia (por exemplo), essa será uma excelente forma de o castigar.
  • Não deixar sair de casa – Uma punição destas poderá ser mais eficaz no caso do submisso/a já ter planos, como ir a um jantar com amigos ou a um concerto (e que já tenha comprado os bilhetes). Claro que irá necessitar de ter em conta a vida do submisso, a pena não poderá ser aplicada quando este tiver que trabalhar como é óbvio, mas tenha a certeza de que o mesmo se sente castigado, pois se tiver apenas que ficar em casa sem fazer nada, o mesmo não irá sentir nada!
  • Ficar preso a um local – Deverá de levar o submisso para o seu jardim e prende-lo ao banco, e este só poderá sair quando tiver autorização. A reprimenda só deverá de ser executada caso o tempo não esteja demasiado sol, poderá causar-lhe queimaduras solares, ou a chover, fazendo com que o escravo fique doente. Ate-o ao banco, de olhos vendados e não o deixe sair até que tenha a sua autorização.
  • Aplicação de Golpes – Este é tido como um dos castigos mais severos pois já envolve dor mais agravada no submisso, mas se o Dominador achar que deverá de aplicar a pena assim o deverá fazer. O submisso/a terá que fazer pequenos golpes na palma do pé, para que o magoe quando andar, deverão apenas de ser aplicados cinco golpes em cada palma do pé.
  • Dominador expressar o seu descontentamento e estar chateado – Até poderá parecer estranho, mas para um submisso/a não há nada pior do que desiludir o seu Mestre. O facto do Dominador se mostrar extremamente chateado com toda a situação poderá resolver o assunto. Mas o Mestre deverá de ter cuidado, pois na relação de BDSM que tenha com o submisso/a, a sua reacção pode apenas dar a entender ao escravo que o Mestre já não tem nenhum tipo de interesse por si e não quer saber dele. Esta punição deverá de ser bem pensada antes de ser posta em acção pois poderá ter repercussões graves para a relação de Dominador/submisso.
  • Pinças para mamilos – Meter pinças nos mamilos do submisso/a não como forma de prazer mas para colocar em prática mais um dos castigos. Prenda as pinças aos mamilos do seu escravo sexual e ao mesmo tempo ligue-as com correntes, depois poderá andar a passeá-lo pela casa inteira, de vez em quando até poderá puxar as correntes com mais força.
  • Cortes na mesada – Caso o submisso depende financeiramente do seu Dominador, este poderá castiga-lo através de cortes na sua mesada. Apenas meta em prática este tipo de castigo durante curtos períodos de tempo, como por exemplo uma semana, se os castigos de cortes na mesada forem superiores como um mês poderá tornar-se normal para o submisso, este aprenderá a viver com o corte e não é essa a intenção.
  • Submissão – Ate as mãos do submisso atrás das costas, obrigue-se a ajoelhar-se nu à sua frente, enquanto lê ou vê televisão. Para dar mais enfase ao seu castigo de vez em quando magoe-o de forma propositadamente nos órgãos genitais, no caso da submissa poderá apertar-lhe os mamilos de forma a causar dor.

 

A aplicação dos castigos poderá ser empregada pelos Dominadores como estes bem entenderem, visto que os submissos/as são propriedades suas, mas não descure nunca da segurança do submisso/a e também da sua condição física. Além do mais, há que ter sempre em mente que, o castigo deverá de ser aplicado mediante o delito, infracção ou transgressão cometida, o submisso deverá de deteste o seu castigo e é para isso que a punição servirá!

“Literatura sexual que me deixa molhada! – Testemunho”

Houve uma utilizadora que quis partilhar a sua história connosco, mas neste caso, quer apenas partilhar os efeitos da leitura sexual! Deixo-vos com o seu texto…

“Bom dia, o meu nome é Mónica e tenho 27 anos. Gosto imenso do vosso site e decidi partilhar algo que quando li realmente me deixou completamente molhada.

Sei que este ano quando saiu o filme “As Cinquenta Sombras de Grey “, não se falava de outra coisa senão criticar a forma como foi feito o filme e que não havia cenas de sexo.

Quando li os livros, a sua literatura sexual deixou-me completamente louca. Nunca tinha lido nada que me deixa-se tão maluca como aqueles três livros, mas acima de tudo fiquei apaixonada pelo livro e pela sua maravilhosa história.

A literatura sexual tem como base levar-nos até outro mundo, uma fantasia que só nós temos controlo do assunto e sabemos o que queremos ou não! Criticas à parte, definitivamente acho que cada um deve de fazer o próprio julgamento do que está a ler.

Como tal, confesso nunca cheguei a ver o filme e acho que nem sequer vou ver, pois as cenas que foram descritas no livro são o que quero que permaneça na minha memória…

Muito honestamente, quando li uma das descrições fiquei completamente molhada e isto foi só da leitura, decidi então meter à prova o que tinha “aprendido“.

Pedi ao meu namorado que fosse o submisso, pois do pouco conhecimento que tenho sobre dominação e submissão, considero-me a dominadora do relacionamento. Ele concordou sem sequer hesitar, apesar de não ter lido os livros, expliquei-lhe mais ou menos como funcionava.

Utilizámos um quarto da nossa casa que raramente é usado. Ele vestiu apenas uns boxers e as algemas que comprei para prender os seus movimentos e claro, não podia deixar de lado a venda.

Uma das ordens dadas foi que não se podia pronunciar, a não ser que não se estivesse a sentir bem e ai usaria a palavra de segurança, mas não foi necessário.

Tinha um vestido preto curto de seda, umas ligas pretas e os sapatos de salto alto preto, no livro, a descrição é ao contrário mas tal como já disse, cada qual imagina os seus cenários e no meu, eu sou a dominadora.

Envergava um chicote preto e castanho de pele, deixei que por vezes, ele castiga-se o meu namorado e devo confessar que além de autoritária, senti prazer no que fazia.

Comecei por mandá-lo lamber-me os sapatos, além de sujos ele não tinha qualquer poder na nossa relação e não passava de um verme que tinha que ser conduzido! Ele obedeceu às minhas ordens, e isso deixou-me ainda mais molhada e com vontade de ser penetrada mas ainda era demasiado cedo.

Por isso, decidi castigá-lo mais um pouco, desta vez o sofrimento foi prazeroso para ele. Passei gelo em todo o seu corpo, comecei pelos mamilos. A sua erecção já era notável mas mesmo assim não me pode tocar.

O gelo produziu frio no seu corpo e a minha língua deu-lhe a sensação de quente enquanto lambia a água deixada para trás pelo gelo.

Quando chegámos ao pénis, ele quase que não se aguentava pois este já estava erecto e há horas que era “torturado“. O gelo serviu para acalmar toda a situação mas mesmo assim a erecção não baixou mas também não me importei pois estava a ter prazer por vê-lo sofrer… Que todos os sofrimentos fossem assim…

Além de molhada, senti os meus mamilos completamente endurecidos e ao mesmo tempo, a minha respiração não era mais controlada, afinal a dominadora queria ser dominada? Acho que ele se apercebeu do que se estava a passar e simplesmente deixou de ser submisso e começou a controlar-me! Agarrou-me de uma forma absolutamente sedutora, deixando que as suas mãos percorressem o meu corpo, de maneira abrupta como nunca antes tinha sentido…

Afinal de contas, toda a literatura sexual estava-se a tornar realidade…

Senti todo o seu corpo contra o meu, mas não tinha sequer fôlego para falar pois a maneira penetrante como me olhava não permitia que disse-se sequer uma única palavra…

Era como se alguém o tivesse possuído e simplesmente não era o meu namorado que estava ali naquele preciso momento, rasgou-me o vestido, juntamente com as cuecas que tinha por baixo, não consegui sequer ralhar porque toda a violência era demasiado sensual para ser interrompida.

Mandou-me para cima da mesa num acto voraz de fome, sim naquele preciso momento eu era apenas um pedaço de carne que ele olhava com desejo e tesão, tinha fome do meu corpo! Deixei que me comesse ali mesmo, começou por me agarrar nos mamilos que estavam duros e tesos como nunca os tinha sentido.

Uma mão agarrava as mamas e a outra passeava pelo resto do meu corpo, deixei-me dominar e todo o meu corpo apenas pedia que fosse penetrada ali mesmo. Mas não foi assim que aconteceu, primeiro meteu um dedo na minha vagina que já estava para lá de lubrificada e brincou com o meu clitóris, deixou que a língua fizesse desenhos e o meu corpo continuava a gritar mas sem resposta.

Queria gritar mas o meu chicote que outrora esteve na minha mão passou para a dele e sempre que tentei dizer algo ou até mesmo gemer levei com ele, a dor era tão boa que já o fazia de propósito.

Foi então que após um alargado sofrimento, ele decidiu penetrar-me, senti a doce curvatura do seu pénis a entrar na minha vagina. Acho que foi recebido com aplausos pois já não aguentava tanto tempo sem penetração, mas a festa durou pouco pois o meu corpo já tinha gritado mais do que uma vez pela doce libertação de orgasmos…

Mas neste momento, não fui a única a gritar de prazer… Apesar de se fazer passar por forte, o meu querido dominador há muito que se aguentava….

Esta foi a minha história de libertação através da literatura sexual, queria apenas passar a mensagem que através dos livros podemos realmente dar asas à nossa imaginação e criar novos cenários sexuais… Escusado será dizer que pelo menos duas vezes por semana estudo literatura sexual para depois termos este tipo de experiências sexuais!”.

 

Medidas de segurança para bondage

Uma das práticas sexuais mais praticadas no mundo do sexo é o Bondage. Está associada ao BDSM, além de dar muito prazer, é a actividade mais ligada a dar prazer para quem gosta de brincar, através de submissão e dominação.

Para quem gosta de deixar o parceiro imobilizado através de algemas e lenços, é preciso seguir alguns conselhos, mesmo muito importantes, para que corra tudo bem e não haja acidentes pelo meio.

Eis algumas medidas de segurança para quem pratica bondage, de forma divertida e segura

 

1 – O mais importante, em qualquer relação sexual, é a segurança e a confiança, que se está a transmitir com o parceiro sexual.

O bondage é uma prática, que pode ir desde o uso de algemas, a lenços ou até mesmo, amarras eróticas, convém que a pessoa que está a ser amarrada se sinta segura e que haja uma palavra de segurança para o caso de querer parar.

2 –  Quando decidimos prender alguém com algemas, uma das recomendações mais importantes, ter a chave sempre à mão.

Colocá-las na mesa-de-cabeceira (por exemplo) para o caso de alguma emergência saber sempre onde elas estão, para que a pessoa amarrada sinta confiança.

3 – A segurança, nunca pode ser esquecida, ao praticar sexualmente o bondage.

Claro que o bondage, se centra, basicamente, na dominação de outra pessoa, o que quer dizer, que vamos deixar alguém amarrado, e muitas vezes, sem se conseguir mexer. Ter sempre em atenção, que essa pessoa não pode ser deixada num quarto sozinha, por algum motivo, o dominador pode ter que se ausentar e a pessoa não pode ser deixada sem se conseguir mexer.

4 – É preciso, prestar muita atenção, ao tipo de algemas que estão a ser utilizadas e à força que vai aplicar quando as fecha.

Caso utilizes cordas eróticas, é preciso ter cuidado, com a pressão que se faz no peito, tanto do homem como da mulher, pois o submisso pode não conseguir respirar correctamente. A prática de Bondage é para dar prazer, o sofrimento a que a pessoa está ser sujeita, tem que ser minimamente confortável. Qualquer corda que esteja, perto ou mesmo à volta do pescoço, tem que ter sempre algum espaço para que o submisso possa respirar e não haja nenhum acidente em que ocorra asfixia.

5 – Para que as posições sexuais utilizadas em bondage, não se tornem demasiado perigosas para o submisso, é preciso que estas não causem demasiado incómodo ao submisso e que não limitem toda a sua mobilidade.

Determinadas posições sexuais no Bondage limitam de forma importante a mobilidade do submisso. Nada de utilizar posições sexuais que impeçam a circulação sanguínea e a respiração do submisso.

6 – Se praticam bondage, sabem que há a possibilidade de manter o submisso suspenso no ar, caso não soubessem, deixo a informação.

Enquanto o submisso está amarrado, é importante, que o dominador saiba dominar bem a técnica, para que o submisso esteja bem amarrado, que o nó não se desfaça mas que ao mesmo tempo, a pessoa consiga sentir-se confortável e ao mesmo tempo, também consiga ter prazer. Não é preciso dizer, que enquanto se está suspenso no ar, a ter prazer, o facto de dar uma queda dolorosa não é um acidente que se queira ter.

7 – Em qualquer prática sexual, em bondage, e antes de iniciar a actividade é preciso ter um sinal ou uma palavra de segurança, ou até mesmo, os dois, que esteja bem especificado pelos dois, caso seja preciso parar a actividade.

8 – Se durante o bondage houver algum imprevisto, e se estiveres a usar algum tipo de cordas ou lenços, deves ter sempre uma tesoura para as cortar, imediatamente.

Lembra-te, que o bondage, serve para dar e ter prazer, mas sempre de forma segura!

Dominação e Submissão

Dominação e Submissão

Quando se fala de Bondage, muitas pessoas acreditam que tudo se resume a isto mesmo, dominação e submissão, mas é muito mais do que isto. Apesar destas ser uma das partes mais apreciadas por todos os praticantes, é também aquela que requer mais cuidados e responsabilidades, pois muita coisa pode correr mal e até a própria integridade física pode ser colocada em causa.

Numa relação destas, de Dominação e Submissão, geralmente também denominada apenas por D/S, existe uma troca de poder, havendo assim uma espécie de papéis a desempenhar, do tipo de Dominador/Submisso ou então de Dono/Escravo, sempre com um papel mais activo e com mais poder do que outro. Esta é a base de todo este conceito, caso contrário não faria qualquer sentido ter esta denominação.

Um dominador, também chamado de dono, é alguém que sente um prazer imenso ao controlar física e psicologicamente outra pessoa dentro de um relacionamento físico, geralmente essa pessoa, por sua vez, tem prazer exactamente no contrário. Para que tudo corra da forma desejada e para que o seu papel seja desempenhado com todo o sucesso pretendido, esta pessoa deve conseguir que o seu submisso se entregue de corpo e alma ao momento. O dominador sente prazer em compreender, cuidar, proteger, enaltecer uma outra personalidade, com características contrárias, contudo é essencial que tenha a capacidade natural de perceber até onde pode ir, com um auto controlo imenso, sem nunca colocar em causa o bem estar físico e psicológico dele e da outra pessoa.

Por sua vez, um submisso é alguém que está completamente à vontade para receber e cumprir ordens, submetendo-se a tudo o que o seu dominador indicar, obtendo um enorme prazer com a situação, contudo para que tudo corra da forma desejada, é necessário que o dominador identifique claramente quais são os limites do submisso, evitando qualquer tipo de situações menos positivas. Neste caso em particular, a pessoa está completamente á vontade para se submeter a todo o tipo de dominação, com um certo limite como é óbvio, tirando o máximo proveito possível de toda a situação.

Cuidados a ter na Dominação e Submissão 

Como em tudo na vida, principalmente no que diz respeito ás relações sexuais e ao bondage em específico, existem vários cuidados a ter para que tudo corra da forma desejada, evitando danos físicos ou psicológicos nos intervenientes.

Para que tudo corra da forma desejada, antes de avançar para a a dominação, os intervenientes devem delinear quais os seus limites pessoais e quais os limites da outra pessoa. Assim, é imprescindível que haja uma palavra segura, para que num momento onde a dor seja demasiado elevada essa palavra possa ser a chave para que tudo termine.

Por último, mas não menos importante, as pessoas que se estão a relacionar devem confiar a 100% na outra, entregando-se de corpo e alma à outra pessoa, sem qualquer tipo de receios de que a outra pessoa possa usufruir do seu corpo em seu proveito, para obter o máximo de prazer possível.