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Fetiche: Voyeur de masturbação

Sabemos que cada pessoa tem fantasias e fetiches sexuais diferentes e o que hoje vai ser apresentado não será diferente dos que já estamos habituados.

Mas para que consiga perceber o que na realidade é um Voyeur, o melhor mesmo será explicar no que consiste esta prática.

Pois então, um Voyeur é um individuo que tem prazer quando observa actos sexuais ou práticas sexuais intimas de outras pessoas.

O voyeurismo é visto ainda pela sociedade como uma doença, visto que não é uma “actividade sexual” normal aos olhos de muitos, mas para os que praticam o verdadeiro cume do seu prazer sexual é em ver a pessoa a ter relações com outra.

A palavra é francesa, nunca tendo sido traduzida, por isso o termo voyeur ainda hoje é o utilizado, como tal a sua tradução literal é “aquele que vê“, daí ser tão estranho para muitos, a observação da vida sexual de outros, claro que se for bem feito não tem problema, agora não deixe de viver a sua vida devido a este tipo de fantasia sexual. São vários os casais que gostam de se filmar enquanto têm relações sexuais, no seu mundo é uma forma de fazerem o seu próprio video porno e mais tarde podem ver e rever, o único problema é se o video vai parar às mãos erradas, essa parte é que realmente não é nada conveniente.

Quando se fala de doença ou que um voyeur é uma pessoa “estranha” parte-se do principio que ele ou ela está a observar outros sem a sua permissão, e atenção que não é isso que tento incentivar. O voyeur de masturbação é uma maneira de aproximar o casal ou até mesmo dois estranhos que querem ter relações sexuais.

Voyeur de masturbação – Afinal, como funciona?

Passo a explicar, o acto de masturbação para muitas pessoas é algo extremamente privado e muitos chegam a ter vergonha de fazê-lo à frente do próprio companheiro/a sexual. Por isso, para melhorar o próprio relacionamento e para que tenham mais intimidade que tal terem uma nova experiência sexual?

Se inicialmente não se sentir confortável com um voyeur de masturbação, ou seja, ter o seu parceiro ou parceira sexual a observá-la enquanto o faz, que tal estar no seu quarto com a luz completamente apagada e a pessoa terá que se manter quieta e calada, mas sentirá algo mais? Deixe-se levar, talvez para melhorar um pouco a situação tente relaxar e beba um copo de vinho (isso costuma ajudar).

  • Sinta-se confortável quando der inicio à sua masturbação, não tenha pressa, faça o que já é habitual para o seu corpo, feche os olhos e simplesmente relaxe.
  • Sei que é tentador ver alguém a masturbar-se e não ir dar “uma mãozinha” mas lembre-se que a única função que tem é a de observar e mais nada.
  • Quanto mais o casal ou as duas pessoas que decidirem praticar este tipo de fetiche sexual, voyeur de masturbação ou de se observarem maior será a intimidade e acreditem que irão querer cada vez mais.

A observação ou seja, o Voyeur de masturbação serve para aumentar o prazer e a tesão entre o casal, a prática é a chave para o seu sucesso!

“Fui castigada no meio do castelo!”

Uma das nossas leitoras quis partilhar connosco a sua história. devo confirma que irão ficar surpreendidos porque realmente é algo memorável.

“Olá o meu nome é Ana Teresa e tenho 37 anos. Sou uma leitora assídua do vosso blog e quis partilhar a minha história convosco tendo em conta que o meu fetiche foi realizado depois de ler alguns dos vossos artigos.

O meu fetiche sexual era ser amarrada e ter uma aventura sexual num lugar “estranho”!

Já há muito tempo que peço ao meu namorado de 5 anos para termos relações sexuais de maneira diferente. As posições do dia-a-dia já não chegam. Não me sinto excitada e acho que a pior coisa que um relacionamento sexual pode ter é uma rotina, parece que estamos sempre à espera que eu ou ele tomemos a iniciativa de ter sexo na posição sexual missionário.

Por isso há cerca de duas semanas eles surpreendeu-me, além de ter aparecido em casa com um par de algemas e para minha grande surpresa uma lingerie extremamente reduzida, disse que estava na altura de ser castigada!

Nem me deixou pronunciar quanto ao que estava a ver à minha frente, encarnou a personagem de dominar e tive que me tornar submissa sem qualquer dizer. Claro que antes de tudo decidimos a nossa palavra de segurança, visto que estamos mais do que avisados que não se pode ultrapassar os limites!

Mandou-me vestir a lingerie e só tive direito a vestir um casaco comprido que até era quente senão morria de frio! Saltos altos pretos, soutien, cuecas fio-dental e cinto de ligas com collants pretos!

Apenas me disse que tinha-me andado a portar muito mal e que me ia levar a um sitio porque tinha que ser castigada!

Fomos comer qualquer coisa muito rapidamente, sinceramente sentia-me excitada pois além de não saber o que me esperava, não podia tirar o casaco e apanhei vários olhares estranhos visto que quando cheguei ao restaurante não me despi!

Passadas algumas horas, entrámos no carro e ele vendou-me os olhos, é preciso referir que me sinto completamente à vontade com ele, não o façam se não se sentirem à vontade com o vosso parceiro sexual.

A viagem não demorou mais de 15 minutos, entre curvas e contracurvas deixei-me levar enquanto já estava a ser castigada, pois as suas mãos iam passeando pela minha vagina e ao mesmo tempo pelas minhas pernas, mas o seu toque estava diferente!

Parámos o carro e ele tirou-me a venda, estávamos num castelo completamente deserto e abandonado, o que tornou toda a experiência ainda mais excitante!

O sitio parecia ser mágico, entrámos e ele prendeu as minhas mãos com as algemas, imobilizou-me da cintura para cima, já me sentia molhada mas a melhor parte foi quando me mostrou um chicote que tinha escondido na parte de dentro do seu casaco.

Tive que ficar encostada à parede sem saber o que me ia acontecer, apenas estava ali imobilizada e a ser castigada e ao mesmo tempo penetrada tanto pelo seu pénis como por um vibrador absolutamente fantástico.

Devo dizer que atingi múltiplos orgasmos sem sequer me dar conta, toda esta fantasia sexual valeu bem a pena ser realizada, quanto a ele, escusado será dizer que o próximo submisso será mesmo ele e não eu! Também adoro mandar e se em vez de ser castigada puder tomar o controlo da situação não quero ficar parada mesmo!”.

Regras de utilização para cordas shibari

Toda e qualquer fetiche sexual tem as suas regras, por isso, não são as cordas shibari que fogem à regra! Se nunca experimentou a cordas shibari há que discutir com a sua ou seu parceiro/a sexual todos os seus componentes.

Todo o processo envolve uma técnica de amarração especifico, o que quer dizer que irá ficar completamente imobilizado durante um determinado período de tempo.

Ou seja, terão que acordar qual dos intervenientes será o submisso e o dominador em questão. O meu conselho é tentarem à vez, pois assim ambos poderão sentir os benefícios da prática de amarração das cordas shibari.

Regras elementares para as cordas shibari:

1. Antes de utilizarem as cordas tenham a certeza que nenhum dos participantes tem queimaduras em locais que posteriormente a utilização das cordas possa piorar o estado de saúde.

2. As escolher as cordas shibari tenha a certeza que estão são de algodão e macias. O uso prolongado das cordas podem marcas na pele, por isso convém que sejam macias, de tez aveludada e moles.

3. Ao proceder à imobilização da sua companheira sexual (caso decidam que o homem será o dominador, nesta primeira utilização), tenha a certeza dos pontos em que os nós irão pressionar o corpo da mulher.

4. Como em qualquer outra sessão sexual de sexo considerado “hardcore”, há que escolher a palavra de segurança, para que ambos saibam quando o limite do submisso está a ser ultrapassado.

Recorde-se que a palavra de segurança deve não deve de ser constituída com teor sexual, pois durante a sessão de dominação pode estar a dizer que quer parar e o dominador simplesmente não entende que na realidade a mulher quer mesmo parar.

A melhor forma de encontrar a palavra de segurança ideal é algo fora do contexto como por exemplo, “vermelho” é uma palavra extremamente utilizada, mas se preferir pode também empregar uma palavra como “bolacha” ou “futebol”. Assim ninguém se sentirá ameaçado e poderá ter prazer de maneira segura!

5. Quando se dá inicio ao processo de amarração, há que entender que o submisso não pretende uma dor demasiado aguda, mas sim obter prazer através da amarração, lembre-se que os nós têm que ser elaborados em locais específicos para que o prazer e desejo consiga ser atingido integralmente!

6. As cordas shibari além de proporcionarem prazer também é suposto ser uma forma de arte. O corpo do submisso ficará marcado de maneira geométrica para que o padrão seja bonito ao ser observado.

7. Ainda de maneira a conseguir ter segurança e durante as primeiras experiências sexuais tenha sempre por perto um objecto pontiagudo. Caso sinta que a submissa se está sentir demasiado presa, tenha um ataque de pânico, magoada ou insegura poderá simplesmente cortar as cordas shibari!

REGRA DE OURO: Tenha em mente que as primeiras sessões sexuais não conseguirá dar nós para que o corpo da submissa se torne geometricamente bonito. Só com a experiência conseguirá aprimorar o belo dom desta arte milenar em deixar que o corpo da mulher fique visivelmente bonito!

Até estar bonito, concentre-se em atingir os pontos principais para que a sua companheira sexual consiga atingir o prazer.

“Ele fingiu que me violou e eu adorei!”

Uma das nossas leitoras decidiu enviar-nos a sua história. Vamos publicar, se por acaso já vos aconteceu algo do género, enviem-nos os vossos testemunhos.

“Olá, sou utilizadora do vosso site de Bondage, e adoro! O meu nome é Sofia, e tenho 25 anos. Desde que iniciei a minha vida sexual que nunca me senti verdadeiramente realizada, os meus orgasmos não vinham com facilidade e mesmo quando os tinha não sei todo o êxtase que me haviam falado.

A partir dos 20 anos, comecei a ter relacionamentos sexuais mais explosivos e tudo o que mete-se dominação e submissão dava-me prazer, só de pensar que iria fazer, por isso, aprendi então o que era um verdadeiro orgasmo!

Já estou inscrita no vosso site de Bondage há mais de um ano, e posso dizer que já conheci muitas pessoas, fossem homens ou mulheres que são extremamente interessantes e claro está, já tive mais que muitos encontros sexuais com essas pessoas.

Mas para hoje, achei que devia de vos contar o meu fetiche realizado, tudo aconteceu há mais de 6 meses, mas ainda hoje penso nisso, pena que o Tiago se teve que ausentar do país, porque a verdade seria que ainda estaríamos a ter este tipo de encontro.

Andámos a conversar online durante quatro semanas, todos os dias falávamos durante horas, expúnhamos os nossos fetiches bizarros e fantasias sexuais , por mais estranhas que parecessem, conseguíamos compreender-nos.

Foi então que lhe contem o meu fetiche sexual de ser violada, sei que para muitas mulheres, isto é um assunto deveras sério, e longe de mim estar a contar esta situação para chocar alguém.

Combinamos o primeiro encontro num local público, apesar de além de termos conversado online, também tínhamos trocado mensagens e falado através do Skype.

Quando nos vimos, senti várias coisas, mas entre elas, tive vontade de o encostar à parede e “violá-lo” logo ali, era moreno, de olhos verdes, super bonito e com um corpo de fazer inveja a muitos adolescentes.

Segundo constou, ele sentiu exactamente o mesmo, o encontro seria apenas para marcarmos mesmo o encontro sexual, mas não aguentámos, saímos do café e dirigímo-nos ao motel mais próximo.

Antes entrarmos, ele perguntou-me se queria realizar a minha fantasia, os meus olhos brilharam e disse que sim, foi então que ele fingiu que me violou e eu adorei.

Combinamos a nossa palavra de segurança antes de darmos inicio à situação não termos problemas.

Quando estava a meter a chave na porta, ele empurrou-me e fingiu que me estava a começar a assaltar, entrámos para dentro do quarto, ele fingia que tinha uma faca.

Obrigou-me a despir e eu em “desespero” tentava chorar e mostrar que não queria, ele mandou-me para cima da cama e rasgou-me o soutien e as cuecas, tentei pedir ajuda mas ninguém vinha, foi então que ele colocou o preservativo e penetrou-me por trás, com força, fê-lo com uma faca apontada ao meu pescoço, tinha as mãos presas e uma meia na boca para não gritar.

Ainda levei uma ou duas palmadas, tanto no rabo como na cara (nada que ficasse marcado), apesar de ser uma fantasia sexual, não podia ficar marcado. Devo dizer que o Tiago, executou o seu papel na perfeição, se bem que houve alturas em que teve medo de me magoar a sério. Acho que nunca tive orgasmos tão intensos como naquele dia!

Infelizmente nunca mais nos vimos… Mas às vezes ainda trocamos algumas mensagens, quem sabe talvez um dia voltemos a repetir!”.

Tem uma história para nos contar? Um testemunho que gostava de ver publicado no bondage.pt?

Envie-nos o seu testemunho ou história agora mesmo através deste formulário.