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Sabe quais são os tipos de dominadoras?

dominadora bdsm

Numa cultura tão vasta como BDSM é difícil definir seja aquilo que for, mas pode-se falar em três tipos de dominadoras, que são os mais comuns nestas práticas.

Tipos de dominadoras mistas

É importante referir que os tipos de dominadoras não servem para limitar definições, mas sim como um guia geral. Ou seja, existem dominadoras que podem ter mais do que um tipo, podem ser Adestradoras Sádicas, Controladoras Sádicas, etc.
Veja estas definições como um guia para escolher os tipos de dominadoras que melhor se enquadram nos seus gostos pessoais.

A Controladora

A controladora está ligada com o Bondage, ou seja, com o fetiche onde o prazer reside em ter o parceiro imobilizado.
Esta dominadora adora o controlo e assume esse papel dominando o parceiro submisso ao prender e imobilizar o parceiro.
Esta mulher gosta do seu papel dominante e vai dizer ao homem o que ele pode ou não pode fazer. Tanto nas sessões, como na vida rotineira, esta mulher quer ter o controlo total da vida do parceiro. Quer saber tudo sobre as suas ações, pois é ela que as vai autorizar.
Onde ele vai, onde come, o que veste e até o que diz. Esta dominadora é a verdadeira controladora e é aí que reside o seu prazer.

A Adestradora

Nos diferentes tipos de dominadoras, a adestradora é a ideal para iniciantes no BDSM, sendo também perfeita para os mais experientes.
Está ligada à disciplina e é através dos castigos que produz a obediência. Numa forma semelhante à controladora, a adestradora vai também controlar o homem, mas irá fazê-lo através da paciência. Vai treiná-lo, utilizar o sistema de recompensa/castigo até conseguir levar o homem a obedecer e a comportar-se da forma que ela pretende.
As alterações são mais ténues do que com uma controladora, pois são baseadas na paciência, logo levarão mais tempo. A adestradora vai mudar não só o comportamento físico do homem, como também o psicológico. Lentamente, a forma de pensar e agir do homem vai alterar-se até chegar ao ponto que ela pretender.
Ela consegue o seu prazer através da verificação das alterações que consegue observar no homem. É também a dominadora ideal para ensinar outras dominadoras, pois prima pela experiência, paciência e sabedoria para moldar.

A Sádica

Ligada ao Sadismo e Masoquismo, este tipo de mulher dominadora consegue o seu prazer ao impor o sofrimento, que pode ser físico ou moral, no masoquista.
Se a relação desta dominadora for com um masoquista, a sessão vai incluir chicotes, outros acessórios, tapas e outras formas de castigo físico através da dor. O masoquista aceita estes castigos e já está até habituado a eles. Se a relação for com um submisso, a sessão será idêntica, mas a dominadora terá mais atenção aos limites físicos do homem, que devem sempre ser respeitados.
Seja com um masoquista ou com um submisso, esta dominadora mede e analisa a forma como o homem responde aos seus castigos e é através dessa análise que percebe até que ponto pode levar a sessão.

Os 3 fetiches mais populares no mundo BDSM

fetiches bdsm

O mundo BDSM é considerado muitas vezes como fazendo parte do mundo dos fetiches. No entanto, para muitos, o BDSM não é apenas um fetiche, mas também uma forma ou um estilo de vida.

As preferências de cada um dentro do mundo bondage são várias e praticamente ilimitadas, uma vez que o bondage promove isso mesmo, a libertação sexual e a realização de fetiches.
Existem vários tipos de fetiche, mas uns são mais comuns que outros. Hoje vamos conhecer os 3 mais comuns e que normalmente são os primeiros a serem idealizados ou mesmo realizados pelos iniciantes no BDSM.

1. O mais requisitado dos fetiches – A dominadora e o chicote

No bondage existe o dominador e o submisso, mas umas das taras mais comuns tanto dos homens como das mulheres, é ser a mulher a assumir a posição de dominatrix (dominadora) e o homem assumir o papel de submisso.
Na vida real as mulheres não detêm, na sua maioria, papeis de força, onde são subjugadas pelo homem, pois estes detêm mais força física. Este fetiche serve para alterar a ordem natural. Aqui é a mulher que manda e o homem vai obedecer.
Este é um dos primeiros fetiches a ser realizado por quem entra no mundo bondage. A mulher será a dominadora e recorrerá a acessórios, como o chicote, para subjugar o homem. Este poderá ter os seus movimentos restringidos, através de algemas ou outra forma, ou estar “em liberdade”, mas sem permissão para se mexer.

2. A mulher submissa e imobilizada

Dependendo do casal, outro fetiche também bastante requisitado é a mulher totalmente submissa.
Neste caso, é comum a mulher ficar praticamente nua ou com pouca roupa, atada nos pés e mãos e muitas vezes também com a boca coberta.
Neste fetiche a mulher está totalmente indefesa e submissa às mãos do seu mestre, do homem dominador. Neste caso o homem poderá, e irá, fazer com ela aquilo que entender, sem ter que prestar explicações ou pedir consentimento.
Outra variante deste tipo de fetiches é a mulher ficar amarrada verticalmente, normalmente pelos braços, ficando desta forma totalmente exposta e indefesa, mais uma vez, à mercê do homem.

3. A orgia BDSM

As experiências bondage nem sempre ficam entre um casal. Um fetiche bastante comum é a mulher submissa rodeada de homens dominantes, onde um, normalmente, é superior aos outros.
Neste caso, esse homem dominante dará “permissão” aos outros homens para interagirem com a mulher submissa, que, habitualmente, está atada e praticamente imóvel.
A mulher pode estar com uma venda, ou não, dependendo das preferências dela mesma e do homem dominante.

Cuidados a ter

Relembramos que pessoas sem experiência prévia em bondage devem começar pelos formatos mais simples onde é fácil verificar qualquer sinal de perigo. Fique familiarizado com o glossário BDSM para iniciar a sua experiência com o conhecimento necessário.
O bondage baseia-se em confiança, em cumprir os limites. É recomendável o casal ir construindo os fetiches lentamente para que ambos conheçam os seus próprios limites. É fácil no bondage perder a noção e exceder alguns limites, por isso fetiches mais complexos devem ficar reservados para os praticantes mais experientes.

As 5 caraterísticas que uma dominadora precisa de ter

A mulher dominadora tem um papel muito especial, dominar o homem levando-o a fazer tudo o que ela desejar.

Enquanto isto pode parecer bastante atraente para muitas mulheres, nem todas conseguem ser uma domme de sucesso.
Veja as 5 caraterísticas mais importantes.

1. Ser uma dominadora confiante

A confiança é a base de qualquer domme. Qualquer mulher que queira ser uma dominatrix tem que ter uma imensa confiança em si própria, saber do que é capaz e assumir que é uma mulher forte e sensual.
Esta confiança nem sempre está presente em todas as mulheres, mas quando entram no papel de dominadora é preciso que a consigam simular. Isto é, a mulher não tem que ser naturalmente confiante, mas tem que o ser quando assume o papel de dominadora.
Ser dominatrix é também excelente para ajudar mulheres que não têm confiança em si próprias.

2. Sensual

A sensualidade não é a mesma coisa que beleza! Ser sensual é conseguir transmitir desejo e luxúria, independentemente do aspeto. As mulheres dominadoras estão normalmente vestidas e maquilhadas a preceito para aumentar o desejo do homem e ao mesmo tempo a sua necessidade de submissão e disciplina.
Esta sensualidade que é necessária a qualquer dominadora não significa que alguém com um corpo menos atraente não possa ser dominatrix, significa apenas que a mulher tem que saber como seduzir e deixar o homem subjugado.

3. Emocionalmente forte

Principalmente para os iniciantes em bondage a experiência pode requerer uma grande força emocional. É imperativo que as dominadoras consigam manter-se no seu papel independentemente do que acontecer.
Toda a experiência bondage assenta em role-playing, onde cada pessoa tem o seu papel definido. No caso da domme é importante que seja emocionalmente forte e se consiga manter concentrada no seu papel, pois só assim a experiência terá o seu efeito.

4. Capacidade de Role Playing

Nem todas as mulheres conseguem interpretar um papel, fazer role playing. Uma domme pode ser uma mulher mais calma na sua vida pessoal, mas que quando entra numa sessão de bondage tem que interpretar o papel de uma mulher dominante, sexual e impiedosa.
Para ter sucesso na interpretação de papéis é necessário que já tenha alguma experiência, o que se pode atingir através de treino. O ideal é começar com sessões curtas, com posições sexuais mais simples,  para que a mulher possa ir entrando no seu papel e ganhando a confiança necessária.

5. Sentir-se como uma dominatrix

A chave do sucesso para uma boa domme está em sentir-se como uma. Uma mulher que, ao interpretar o papel, se sinta como uma mulher poderosa e imparável é a domme perfeita. Esta experiência faz com que a mulher se sinta sensual, sexy e irresistível e não existe nada mais eficaz do que a mulher realmente sentir-se assim.
Nos primeiros relacionamentos bondage é perfeitamente natural que a mulher ainda não consiga manter este papel durante toda a experiência, no entanto é algo que irá tornar-se mais fácil com o passar do tempo.
Após algumas sessões a mulher já irá sentir-se tal como uma mulher dominante, sexy e poderosa.

A comunidade gay bondage está a crescer

A comunidade gay bondage é cada vez maior e por todo o país se começam a organizar festas e eventos deste género de bondage.

Conheça-o de perto!

Gay Bondage – O que é exatamente?

Gay bondage é o nome que se dá ao bondage efetuado de forma homossexual, ou seja de homem com homem ou mulher com mulher. Habitualmente este tipo de bondage é realizado por homossexuais, tanto homens gay como mulheres lésbicas. No entanto, muitos heterossexuais começam também a ver no gay bondage um novo mundo de prazer a explorar sem que escolha essa orientação para a sua vida em conjunto.
A relação sexual efetua-se da mesma forma que o bondage convencional. Uma das pessoas é o dominador enquanto a outra é o dominante. As práticas, os jogos sexuais e os acessórios são os mesmos, mas por vezes adequados ao sexo da pessoa em questão.
Devido à liberdade sexual que é própria desta prática, numa festa bondage poderá encontrar em simultâneo o bondage convencional e o bondage gay.

Onde conseguir encontrar parceiros

A própria homossexualidade ainda é quase tabu em Portugal e uma vez que a prática de bondage também o é, não é fácil encontrar parceiros.
O praticante de gay bondage tem basicamente 3 opções para conseguir encontrar parceiros:

  • No seu círculo de amigos – Falando com outros homens gay/mulheres lésbicas e convencendo-os a experimentar as sensações do bondage.
  • Em festas de gay bondage – Sendo difícil conseguir acesso a estas festas se não tiver conhecimento prévio. Por vezes algumas festas são públicas e anunciadas na internet. Deve manter-se atento.
  • Comunidades de bondage – Esta será sem dúvida a forma mais simples e também a mais segura. Na comunidade de Bondage em Portugal poderá encontrar vários membros e várias preferências. Enquanto uns irão preferir o bondage convencional, muitos estarão à procura de parceiros do mesmo sexo. Basta efetuar uma pesquisa dentro da comunidade e iniciar uma conversa com esses mesmos membros.

Cuidados a ter

Qualquer evento bondage deve ter as suas regras e os seus cuidados e o gay bondage não é exceção. No bondage os limites são testados ao máximo, por isso recomenda-se ter os seguintes cuidados:

  • Não marque encontros íntimos com completos desconhecidos – Recomenda-se que marque alguns encontros presenciais em sítios públicos até que ganhe alguma confiança com a pessoa.
  • Escolha a técnica bondage – Deixem bem claro que técnicas bondage vão efetuar e evitem, inicialmente, técnicas como o falso estrangulamento, pois estes requerem um nível superior de confiança.
  • Seja discreto – O bondage é toda uma comunidade discreta e mesmo a maioria das suas festas são muito seletivas e secretas. Respeite o ambiente e não fale das suas aventuras.
  • Pergunte primeiro – Nem todas as pessoas estarão dispostas a experimentar o bondage gay. É de bom tom, e ninguém o poderá acusar, perguntar primeiro se a pessoa estará interessada. Não assuma, pergunte.

Lembre-se que o ambiente bondage é um ambiente onde impera o respeito mútuo. Tenha o mesmo comportamento e será sempre bem recebido.

Bondage Lisboa – Encontrar aventuras bondage na capital

Bondage Lisboa – Vamos explorar as suas opções!

O Bondage está bastante difundido em Portugal e Lisboa não é exceção. Apesar destas festas e encontros serem bastante seletivos, existem sempre formas de conseguir participar nestes encontros.

A postura do Bondage Lisboa

A primeira coisa que deve saber é que existe um código muito rígido neste tipo de encontros. O respeito pelo próximo é imprescindível e a entrada não é para qualquer um!
Qualquer encontro bondage, e não apenas em Lisboa, é sempre marcado pela organização que posteriormente avalia os candidatos. Neste tipo de festas é necessária inscrição prévia e prepare-se para partilhar a sua vida, pois até o envio de um curriculum pode ser necessário. Se pensa que não verificam estas informações, desengane-se! Todas as informações que prestar serão confirmadas pela organização.
Todo este sigilo e cuidado existe para oferecer a melhor companhia e a melhor discrição nestas festas.
Veja algumas das qualidades apreciadas:

  • Cultura
  • Possibilidade Financeira
  • Experiência
  • Idade (não muito jovem)
  • Discrição
  • Bom relacionamento com os outros
  • Conhecido de membros anteriores

Claro que nem todas estas caraterísticas são obrigatórias, mas até a sua personalidade será tida em conta. Procuram-se pessoas cultas, calmas, educadas e discretas.

Onde procurar

Por serem festas privadas não são publicitadas normalmente, mas existem vários encontros bondage Lisboa.
Uma das formas mais comuns é utilizar as redes sociais para fazer os convites. Com base nos seus gostos e preferências, estas pessoas seguem o seu perfil e se considerarem que poderiam ter interesse, enviam-lhe o convite através de mensagem privada. Por este motivo, é sempre conveniente ter um perfil ligado ao bondage, mesmo que não seja com o seu nome verdadeiro. Estas festas privadas são normalmente realizadas em casas alugadas para o efeito e todos os detalhes estão planeados ao pormenor. O ambiente que se respira é de luxo e o preço de entrada também, pois podem rondar os 1000€/pessoa.
Outra forma de conseguir festas bondage Lisboa é visitar o site http://thegatheringparty.org. Este serviço realiza festas bondage Lisboa aproximadamente de 3 em 3 meses. Os locais são escolhidos pela organização, mas permanecem habitualmente na zona de Lisboa. Estas festas não têm a intimidade nem a liberdade das anteriores, mas o seu preço também é bastante mais acessível, rondando os 20€/pessoa. É uma ótima forma de conhecer novas pessoas.

Faça a sua própria festa bondage em Lisboa

Se pertence a uma comunidade bondage também pode organizar as suas próprias festas. Na comunidade tem a oportunidade de conhecer outros adeptos do bondage, fazer amizades e partilhar experiências.
Se estiver a pensar em dar o passo e organizar a sua festa, veja estas dicas:

  • Alugue uma casa – Nunca deve usar a sua própria casa para este tipo de festas, pois além de chamar a atenção dos vizinhos, pode ter surpresas desagradáveis. Opte por alugar casas isoladas.
  • Verifique quantos pessoas estariam interessadas – É necessário ter estes valores, para poder verificar quando poderá gastar.
  • Acessórios e decoração – Para a festa ter realmente sucesso, não se pode esquecer dos acessórios bondage e decoração adequada.
  • Conheça os convidados – É muito importante saber quem irá convidar. Se preferível tente conhecer todas as pessoas pessoalmente antes de efetuar o convite. Tente também perceber como são as pessoas fora do ambiente bondage.